sábado, 1 de fevereiro de 2014

Campo de Batalha.



Eu ergo centenas de muros aos invés de pontes, pra me proteger do que você chama de amor e eu de descaso.
Muros que aos meus olhos são impenetráveis, inalcançáveis, desprovidos de portas e janelas para que nenhum impulso me jogue pra fora correndo pros seus braços. 
Coloco alturas dignas de arranhas céus e titânio na estrutura para que você não consiga quebrar com nenhum charme digno de ator global. 
Rios de veneno e jacarés, nada te para, nenhuma das minhas barreiras, você destrói todas com a facilidade de quem conhece todas as linhas do meu coração de cor, uma ameaça de abandono do posto de observação e eu me arrebento. Todas as minhas defesas vão ao chão, eu me faço de difícil até que você ameaça deixar a guerra e me deixar pra lá, então rastejo, suja e com o coração maltratado na mão, te entrego de novo mesmo que ele clame, não não não.




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